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Terça-feira, 18 de Fevereiro de 2025
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Bebê brasileira é morta em bombardeio no Líbano

Fátima Abbas, de 1 ano, é a terceira vítima brasileira do conflito entre Israel e o grupo xiita Hezbollah, segundo o Itamaraty. Família aguardava repatriação.

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Bebê brasileira é morta em bombardeio no Líbano
Hussein Malla/AP/dpa/picture alliance
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Um bombardeio israelense que atingiu Hadeth, um subúrbio de Beirute, capital do Líbano, no último sábado (02/11) matou uma bebê brasileira de cerca de 1 ano de idade, segundo nota publicada pelo Itamaraty.

"Ao expressar à família de Fátima Abbas as mais sentidas condolências e estender toda a sua solidariedade, o governo brasileiro reitera a condenação, nos mais fortes termos, aos contínuos e injustificados ataques aéreos israelenses contra zonas civis no Líbano", escreveu a pasta, em nota publicada nesta segunda-feira.

Segundo o Itamaraty, o conflito entre Israel e o grupo xiita Hezbollah já resultou na morte de três cidadãos brasileiros, todos menores de idade "vitimados por ataques israelenses".

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Além de Fátima, foram vítimas de bombardeios os adolescentes Mirna Raef Nasser, de 16 anos, e Ali Kamal Abdallah, de 15 anos.

Família aguardava repatriação

Desde o início de outubro, uma operação do governo federal repatriou 2.072, dos cerca de 3 mil brasileiros que se registraram para sair do Líbano em voos oficiais. A família de Fátima estava entre os que aguardavam a viagem. O décimo voo pousará no Brasil na terça-feira.

Em entrevista ao portal G1, o avô da vítima, Ali Abbas, disse que o pai e a mãe da criança também foram feridos no bombardeio, mas apenas a bebê não resistiu. "Minha neta estava na cadeirinha, no banco de trás, meu filho com a esposa estavam na frente e aconteceu o bombardeio. Aí veio um pedaço daquele míssil na barriga da minha neta. Eles correram para o hospital e fizeram cirurgia, mas estava sangrando muito", disse ao G1.

Israel diz que alvo é rede financeira do Hezbollah

A região na fronteira entre Israel e o Líbano tem sido palco de ataques quase diários entre os militares israelenses e Hezbollah desde o início da guerra entre Israel e o grupo islâmico Hamas, motivada pelo ataque de 7 de outubro do ano passado.

A campanha militar de Israel contra o Hezbollah, que apoia o Hamas, porém, aumentou de forma mais significativa em setembro, e culminou em uma incursão israelense por terra. Hezbollah e Hamas são tomadas como organizações terroristas por Estados Unidos e União Europeia. 

Os ataques aéreos israelenses em Beirute, porém, continuaram em outubro. O país argumenta que mira a estrutura financeira do Hezbollah .

FONTE/CRÉDITOS: DW Brasil
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