Os animais de estimação ocupam, cada vez mais, um lugar central nos lares brasileiros, e essa realidade vem influenciando diretamente o mercado imobiliário. O Dia Mundial dos Animais, comemorado em 4 de outubro, reforça o papel dos pets como parte da família e evidencia mudanças de comportamento e de consumo que já se refletem no planejamento de novos empreendimentos residenciais.
De acordo com relatório da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) e do Instituto Pet Brasil (IPB), divulgado em 2024, o Brasil possui a terceira maior população pet do mundo, com mais de 160 milhões de animais de estimação e uma média de 1,6 pet por residência. Os cães lideram o ranking, seguidos por aves, gatos e peixes ornamentais.
Esse cenário tem impacto direto no setor imobiliário. Áreas comuns com playgrounds exclusivos, pet places e até estruturas completas de pet care vêm se consolidando como diferenciais importantes no momento da compra de um imóvel.
“O mercado imobiliário tem seguido de perto os novos hábitos das famílias. Hoje, os pets não são apenas considerados; em muitos casos, eles são determinantes na escolha de um empreendimento. Os clientes buscam soluções que tragam conforto para si e também para seus animais”, explica Gustavo Pereira, gerente comercial executivo da Perplan Incorporação.
Essa tendência já está presente em diferentes projetos da empresa, que desenvolve empreendimentos com áreas pensadas para o bem-estar dos animais. Entre os destaques está o Grandverse Garden, em Uberlândia, que reúne áreas de lazer e ambientes para atividades voltadas ao bem-estar dos pets. A proposta é oferecer praticidade e conveniência, facilitando o dia a dia dos tutores.
A expectativa é de que essa tendência siga em expansão, acompanhando o novo estilo de vida das famílias brasileiras, nas quais os animais já são vistos como membros da família. “O mercado imobiliário reflete transformações sociais, e os pets são um exemplo claro disso. Incorporar espaços pensados para eles é atender a uma demanda legítima e, ao mesmo tempo, agregar valor aos empreendimentos”, conclui Pereira.
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