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Sabado, 20 de Dezembro de 2025
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PF deflagra operação contra tráfico internacional de brasileiros

Justiça Federal determinou suspensão de atividades empresariais das pessoas jurídicas envolvidas, além da retirada do ar de duas plataformas de jogos esportivos (BETs).

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PF deflagra operação contra tráfico internacional de brasileiros
© Polícia Federal/divulgação
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A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (16), a Operação Dark Bet, contra tráfico internacional de brasileiros. O objetivo é apurar e reprimir a atuação de organização criminosa responsável pelo aliciamento e envio de pessoas ao exterior para fins de exploração laboral e coação à prática de crimes cibernéticos.

Estão sendo cumpridos 11 mandados judiciais de busca e apreensão nos estados do Ceará, Maranhão, Paraná, Santa Catarina e São Paulo, além de medidas cautelares pessoais e patrimoniais, como bloqueio e sequestro de bens e valores que superam R$ 446 milhões, bem como 4 prisões temporárias, expedidos pela Justiça Federal.

Além disso, a Justiça Federal determinou a suspensão das atividades empresariais das pessoas jurídicas envolvidas, além da retirada do ar de duas plataformas de jogos esportivos (BETs).

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Segundo a PF, as investigações tiveram início com a prisão de 109 pessoas na Nigéria, entre elas cinco brasileiros, acusados da prática de crimes cibernéticos. Os brasileiros foram contratados por uma empresa de jogos esportivos (BET), que opera duas plataformas no território nacional.

“A operação de hoje visa à coleta de provas, à interrupção das atividades criminosas e à responsabilização dos envolvidos, incluindo a apuração de crimes como tráfico internacional de pessoas para fins de exploração laboral, redução à condição análoga à de escravo, organização criminosa e outros delitos correlatos”, informou a PF.

A apuração da PF revelou um esquema estruturado de recrutamento de vítimas por meio de redes sociais e plataformas digitais. Havia promessas de altos salários e oportunidades de trabalho em empresas do setor de jogos online. No exterior, os trabalhadores eram submetidos a jornadas exaustivas, retenção de documentos, restrição de liberdade, vigilância armada e imposição de dívidas.

FONTE/CRÉDITOS: Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil
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