O Brasil foi um dos primeiros países fora da Alemanha a receber uma linha de produção do Fusca, com a fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo começando a montagem do modelo em 1959. A partir daí, o Fusca se tornou um dos carros mais vendidos no país, conquistando gerações de brasileiros com sua robustez e economia.
No México, o Fusca também encontrou um terreno fértil para seu sucesso. A produção local começou em 1967 e continuou até 2003, tornando o país o último no mundo a fabricar o modelo em grande escala. Conhecido localmente como "Vocho", o Fusca se tornou uma parte importante da paisagem urbana mexicana, especialmente como táxi nas ruas da Cidade do México.
Em outros países da América Latina, África e Ásia, o Fusca também deixou sua marca. Na Nigéria, o Fusca foi um dos primeiros carros populares acessíveis, e na Índia, o modelo ganhou notoriedade como um símbolo de mobilidade durante as décadas de 60 e 70. O design simples e a mecânica robusta tornaram o Fusca um carro fácil de manter e adaptar às diversas condições de estrada encontradas ao redor do mundo.
Nos Estados Unidos, o sucesso do Fusca foi consolidado pela criação de uma comunidade de entusiastas que ainda hoje cultiva uma paixão pelo modelo. Clubes de Fuscas e eventos dedicados ao carro se espalharam pelo país, celebrando tanto a estética retro quanto a durabilidade do veículo. O Fusca também se tornou um ícone cultural, aparecendo em filmes, programas de televisão e na cultura pop, solidificando seu status como um dos carros mais reconhecidos do mundo.
Em 1972, o Fusca superou o recorde de produção do Ford Modelo T, tornando-se o carro mais produzido da história até então, com mais de 15 milhões de unidades fabricadas. Esse marco simboliza não apenas o sucesso comercial do Fusca, mas também seu impacto cultural e social em todo o mundo.
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