O BRT ABC, projeto que corresponde a um corredor de ônibus de média capacidade que vai ligar São Paulo e o ABC, pode ficar pronto no final de 2025, segundo falar do Governador Tarcísio de Freitas durante anúncio da estação ABC da CPTM. O novo eixo de transporte deve atender as cidades de São Paulo, São Caetano do Sul, Santo André e São Bernardo do Campo. Será um BRT para ônibus elétricos com pré-embarque.

“O BRT está em obra. Tínhamos uma questão judicial para ser resolvida, ela já foi superada. Era a questão da antecipação do contrato mediante a novos investimentos. A obra está em andando bem, talvez final do ano que vem possamos ter esse BRT operando”, afirmou.

As obras estão em curso, e já há movimentações em canteiros nas cidades de Santo André e São Paulo, assim como obras civis em São Bernardo.

O BRT ABC foi anunciado durante a gestão do ex-governador João Doria, no lugar do antigo projeto da Linha 18-Bronze do Metrô, em forma de monotrilho.

A troca de tecnologia é controversa, já que o corredor de ônibus anunciado terá menos capacidade do que a linha 18. Serão 170 mil passageiros atendidos pelo atual projeto contra 340 mil que o monotrilho teria capacidade, segundo seu estudo de impacto ambiental apesentado pelo Metrô na década passada.

A via exclusiva para ônibus elétricos também será mais lenta, sendo que sua modalidade expressa deve percorrer o trecho entre Sacomã e São Bernardo do Campo em 40 minutos, contra 26 minutos da Linha 18.

O novo eixo ainda não deve ter integração total na tarifa paga pelo usuário, ao contrário de uma linha metroferroviária que conta com valor de R$ 5,00, e ainda proporciona integração total para toda a rede.

As obras do BRT foram anunciadas em julho de 2019, e de acordo com anúncio da gestão na época, deveria ter ficado pronto em 18 meses.

“Hoje, vamos anunciar um novo modal de transporte metropolitano no ABC. Uma decisão importantíssima do Governo do Estado, depois de vários anos de retardo. Será uma opção de menor custo, de menor tempo, de mais eficiência e de menos manutenção”, disse João Doria.