A Praça da Paz, localizada no Parque Ibirapuera, ganhou nesta segunda-feira (06) um novo espaço simbólico e representativo: o Bosque das Nações. A iniciativa reuniu 23 consulados que, em parceria com as Secretarias Municipais do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) e de Relações Internacionais (SMRI), realizaram o plantio de mudas de espécies ligadas à cultura e à natureza de seus respectivos países.
O bosque foi criado como um gesto de cooperação internacional e de valorização da diversidade, reforçando a importância da preservação ambiental e da união entre os povos em torno de um objetivo comum: o cuidado com o planeta. Para cada país participante, uma árvore representativa foi escolhida e plantada na área, simbolizando não apenas a identidade de cada nação, mas também o compromisso coletivo com as futuras gerações.
O espaço escolhido para a ação surgiu em homenagem às comemorações relacionadas à paz mundial na década de 60. Na época, para representar a integração entre os povos do planeta, foram plantadas espécies vegetais dos cinco continentes do mundo, que podem ser encontradas por lá até hoje, e que agora, com o Bosque das Nações, reforça o seu propósito de união.
Integram a iniciativa o Consulado-Geral da Hungria, com o plantio da espécie Robinia Pseudoacacia; o Consulado Honorário da Moldova, com o Ipê Branco; o Consulado-Geral do Líbano, com o Cedro-do-Líbano; o Consulado-Geral da Turquia, com a romã; o Consulado-Geral da Polônia, com o Carvalho Europeu; a Embaixada do Azerbaijão, também com romã; o Consulado-Geral da Suíça, a sibipiruna; o Consulado-Geral da Itália, com oliveiras; o Consulado-Geral do Paraguai, com o Tajy Poty Amarillo; o Consulado-Geral da Colômbia, com o ipê-amarelo; e o Consulado-Geral da Bélgica, com o Carvalho Europa.
Também estão presentes o Consulado-Geral dos Países Baixos e o Consulado-Geral da Áustria, ambos representados com a espécie do Carvalho Europeu (Quercus robur); além do Consulado-Geral do Japão, com a cerejeira (sakura); o Consulado-Geral da Alemanha, com o Carvalho Europeu; o Consulado-Geral do Canadá, com o Red Maple (Acer rubrum); o Consulado-Geral do México, com o Jacarandá; o Consulado-Geral da Grécia, com a oliveira comum; o Consulado-Geral da República Tcheca, com a Malus Domestica; e o Consulado-Geral da França, com o Carvalho Europeu.
"Em um ano de COP30, São Paulo envolveu a cidade em reflexão e ação, rumo à sustentabilidade. Neste sentido, buscamos também soluções naturais e simples como o plantio de árvores e ao mesmo tempo, com foco na sustentabilidade das relações humanas, hoje, tão importantes para o mundo. Decidimos constituir um Bosque das Nações, com exemplares de árvores dos países que fazem parte da nossa narrativa, simbolizando a paz que tanto desejamos", afirma a secretária municipal de Relações Internacionais, Angela Gandra.
O espaço passa a ser um lugar de contemplação, convivência e valorização da natureza e da diversidade cultural. Com o Bosque das Nações, São Paulo reafirma seu compromisso com o Meio Ambiente, somando-se às ações de incremento que já resultaram em mais de 90 mil novas árvores, somente em 2025. Tais esforços se alinham com a agenda global da sustentabilidade e antecipam o espírito da COP 30, que terá o Brasil como sede.
"O Bosque das Nações representa a união pelo cuidado com o meio ambiente e a valorização da diversidade natural. Cada árvore plantada aqui reforça o laço de amizade e de compromisso com as futuras gerações que tanto prezamos na administração municipal", destacou o secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Rodrigo Ashiuchi.
Comentários: