As vendas de máquinas agrícolas no Brasil mantiveram o ritmo de crescimento em julho deste ano, mesmo diante dos juros elevados e da cautela gerada pelo anúncio da tarifa sobre importações brasileiras pelo governo dos Estados Unidos. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o faturamento do setor somou R$ 6,2 bilhões no mês, com alta de 7,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Ainda segundo a entidade, no acumulado de janeiro a julho de 2025, o setor registrou R$ 40,07 bilhões em faturamento, o que aponta um avanço de 18,3% sobre 2024. Em unidades, foram 33.582 máquinas comercializadas, com crescimento de 115,9% acima do ano anterior. Esse movimento acompanha o bom momento do agronegócio, impulsionado pelo recorde histórico da colheita de grãos, que atingiu 350 milhões de toneladas em 2025, volume 16,3% maior que o da safra 2023/24, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Setor em crescimento
O segmento de consórcios também acompanha essa evolução. Dados da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC) mostram que, de janeiro a julho de 2025, o setor de veículos pesados – que reúne caminhões, tratores e implementos rodoviários e agrícolas – comercializou mais de R$ 27 bilhões em créditos, registrando alta de 14% em relação ao mesmo período de 2024.
Para Eyji Cavalcante, gerente comercial do Consórcio New Holland, a modalidade tem papel estratégico nesse cenário positivo. "O produtor rural brasileiro vive um momento de forte crescimento do setor, e é essencial contar com meios planejados e seguros para manter o ritmo de investimentos. Neste sentido, o consórcio se apresenta como uma alternativa sólida para a compra de máquinas agrícolas sem juros e com créditos adaptados à realidade de cada cliente", destaca Cavalcante.
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